Natural de São Paulo, frequenta a Escola Brasil em 1973. Um ano depois transfere-se para o Rio de Janeiro, onde se licencia em Desenho Industrial pela ESDI. Nos anos 80 frequenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e, em 2007, defende a dissertação de mestrado na Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ. Na década de 80 surge na cena artística brasileira e foi um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura. Aí inicia uma trajetória que inclui passagens pela Bienal de São Paulo (1987), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris), Bienal de Veneza (1993) e Bienal do Mercosul (2005). Em 2012, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro consagra-lhe uma exposição individual em comemoração dos 30 anos de carreira, que segue em itinerância para São Paulo, Belo Horizonte e Recife. Em 2008 e 2013 são lançados livros sobre a sua obra.
Angelo Venosa tem esculturas públicas instaladas em diversos locais no Brasil, entre os quais: jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera); Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz); Praia de Copacabana, Rio de Janeiro; Santana do Livramento, Rio Grande do Sul; Parque José Ermírio de Moraes, Curitiba; Museu do Açude, Rio de Janeiro. Com um percurso inovador e desafiante, Angelo Venosa deixa um legado essencial na arte moderna e na cultura brasileiras.